A Educação no Brasil se dividiu em duas vertentes:
Educação no nível Particular
e no nível Público.
Sabemos que a grande maioria da população brasileira
não dispõe de recursos financeiros vastos para conseguir pagar uma escola
particular (a considerada boa), logo, enfrentam filas gigantescas para
matricular seus filhos e filhas em escolas públicas que estão longe de
conseguir qualidade. O que ocorre é, se a minoria consegue ter uma educação
dita de qualidade, transformam-se em cidadãos qualificados, críticos,
formadores de opinião e conseguem empregos bons, a pergunta que fica é: "E
quanto a grande maioria, será que eles conseguem usufruir dessa eficácia na
educação?"
Tornou-se incoerente então referir-nos à educação como algo eficaz, pois, se de
um lado temos uma educação de qualidade, do outro temos uma que necessita de
ajuda, mas essa falta de qualidade, respeito e dedicação é bom para alguém?
Porque a grande maioria não pode ser formadora de opinião tanto quanto a
maioria? A resposta é clara, para os governantes de nada interessa uma
população crítica, principalmente nessa época de eleição, na qual chove planos
de governo prometendo uma educação melhor, com escolas melhores e as pessoas
se iludem. O erro acontece eleição após eleição e a eficácia padece mais
e mais. Se a maioria da população se mantiver iludida e manipulável, muito
melhor para os governantes.
As cotas para as universidades públicas oferecem uma facilidade para quem veio
de escola pública, isso é uma forma de se concretizar que quem vem desse meio
escolar carece de uma ajuda para conseguir um bom ensino superior; deveria sim,
ser modificada o ensino da escola pública. O Brasil está a crescer em vários
campos distintos, mas na educação estamos no 88° no ranking mundial de educação
da UNESCO, com essa colocação podemos notar então que não podemos tratar a
educação no Brasil como algo eficaz. Não há meios de ser eficaz algo que
beneficia um grupo (a minoria) e prejudica outro grupo (a maioria).